Olá! Obrigada por estares aqui, espero que sintas que pertences a esta comunidade, porque de facto pertences!
E é por isso que vou abordar aqui no blog este conceito, para que também vocês possam usufruir deste conhecimento. De forma muito clara e simples! Primeiro vou enumerá-los, e nos próximos episódios vou abordando cada um com mais algum detalhe, sempre de forma muito simples.
Todos temos direito a saber como tratar bem de nós. E no que toca à beleza há muita informação errada por aí. Esta é uma indústria de muitos milhões, em que se explora o conceito de beleza de forma muito generalizada. Não somos todos iguais (felizmente), e aceitar as características de cada um de nós, é um dos tópicos essenciais no que toca à beleza sustentável, e é um dos seus pilares mais importantes, designamos de “Inclusão e Diversidade”. A nossa opinião sobre o que é belo é muito diversa, depende de muitos fatores, e por isso começamos a observar mulheres e homens a manifestar a necessidade de se sentirem aceites, mesmo não entrando em qualquer estereótipo de beleza. Sobretudo, porque não faz sentido haver qualquer estereótipo, num universo de tanta beleza e diversidade.
Mas ainda existem outros aspetos que merecem a nossa atenção, por exemplo, quando tomamos um medicamento não nos passa pela cabeça não ter a informação necessária para cumprir uma determinada terapêutica, ora saber o que tomamos, para que serve, durante quanto tempo posso tomar, que efeitos indesejados posso vir a ter etc. É o mesmo que sabermos, que produto estamos a comprar, quais os ingredientes, se contém algum que seja nocivo para a minha saúde (mesmo que em doses baixas), ao longo de quanto tempo o posso usar, etc... A este pilar chamamos de “Consumo Consciente”.
Este pilar de Beleza Sustentável é diferente do anterior, a este designamos de “Produção e Consumo Responsável”. Este rege a necessidade de no âmbito da transformação e produção de qualquer produto de beleza estarem princípios que protegem quer as pessoas, os colaboradores, os trabalhadores que participem em qualquer ação relativa ao produto que estamos a comprar, mas também a nós mesmos quando fazemos as nossas escolhas. Mas não só, considera processos que não colocaram em perigo nem o meio ambiente nem os animais ou ecossistemas, nem condena a biodiversidade a condições extremas. Também não explora os parceiros, dando oportunidades a todos para que possam receber de forma justa e equitativa a sua parte no desenvolvimento da atividade comercial, conceito também conhecido como “fair trade”. Aqui também integramos os produtos que são de origem não animal, e por isso são considerados vegan. Ou aqueles que apesar de utilizarem algum material de origem animal consideraram o seu bem-estar, e a esses está associado o conceito de “cruelty free”. Quando abordar este pilar em particular vou partilhar a razão pela qual e na minha perspetiva eu dou prioridade a produtos vegan ou de origem não animal.
Avançando, o último pilar, o que amplia todo o conceito de sustentabilidade em uníssono com a beleza. A este pilar chamamos de “Inovação e Regeneração”. E neste pilar inclui-se a economia circular nas suas diversas aplicações.
Por um lado, no que diz respeito ao conceito de beleza, é aquela que se cria e disponibiliza para a sociedade, de forma inovadora e que permite a sua regeneração. Outro exemplo, quando pensamos em beleza estamos naturalmente a pensar no maior órgão do nosso corpo, a pele, mas também, na sua simbiose com todo o corpo. A beleza que vemos por fora, mas que vem de dentro, e que se manifesta de forma integrada. O bem-estar aliado à beleza como fonte essencial dessa perfeita harmonia. As muitas inovações que se esperam na próxima década devem trazer exatamente essa simbiose.
Por outro lado, temos, as empresas, as marcas, os investigadores, as fontes de matérias-primas e os recursos naturais, o consumo energético, etc., e nesse sentido a inovação é o ponto de partida para uma indústria mais limpa, mais sustentável que tenha como princípio a economia circular, que faça uso de novas matérias mais ecológicas, que possam despertar novas tendências e que gerem economia verde. Mas também a capacidade de se autorregenerar, seja na fase de exploração, investigação, transformação, produção e claro pós-produção e consumo. Este pilar é sem dúvida o mais ambicioso, e o que mais pode contribuir para um futuro brilhante da indústria da beleza, como um todo.
Bom agora que já têm uma perspetiva do que é a Beleza Sustentável e os seus pilares, vou intercalar nos próximos posts entre outras sugestões, trazer os pilares, um de cada vez e para cada um farei um episódio exclusivo. No final o que eu desejo? É que possam estar capazes de escolher melhor os vossos produtos, os vossos cosméticos, a vossa maquilhagem entre outros. Com isso que melhorem a vossa beleza interior e exterior, que possam ser os influenciadores de amigas e amigos que também ambicionam atingir um estado de beleza que irradia mais ainda!
Se estes conceitos te fazem sentido, então partilha este conteúdo! Muitos ficarão gratos : ).
Já sabem que me encontram por aqui.
Abraços sustentáveis,
Vera
Adere a este movimento #BuyOnlyIfNecessary e sê um agente de mudança!